use a sua verve
brilhe como uma estrela
o que diferencia as pessoas é a vontade.
30/08/2008
Uma nova verdade bem mentida.
Como é lindo não é verdade? esses últimos dias, os dias do renascimento, a era das trevas estão se dissipando novamente, e os novos senhores e senhoras da verdade estão chegando, sorrisos estampados de uma canto a outro em suas mandíbulas de hiena. Detalhe, ainda bem que são saqueadoras só na selva, outros animais dão um duro dando pra conseguir alimentos e ai elas chegam pra devorar.
Tapinhas nas costas promessas de deuses e como sempre Deus e usado pra atingir os coraçõeszinhos meigos e delicados fachada satânica que muitos adoram usar.
Fala doce e comprimentos represaria.
O velho e bom sabes com quem esta falando esta sempre presente e é claro o suborno politico, eu não sei quanto mais pra segurar bandeirinhas dos renascentistas eles vendem seus anos pra serem sucateados por esse bando de hienas filhas da putas, odeio certos animais, e falando em hiena e canguru to fora, adoro as cobras pois elas ou são venenosas ou são cobras. Afinal cobra é cobra .
Tapinhas nas costas promessas de deuses e como sempre Deus e usado pra atingir os coraçõeszinhos meigos e delicados fachada satânica que muitos adoram usar.
Fala doce e comprimentos represaria.
O velho e bom sabes com quem esta falando esta sempre presente e é claro o suborno politico, eu não sei quanto mais pra segurar bandeirinhas dos renascentistas eles vendem seus anos pra serem sucateados por esse bando de hienas filhas da putas, odeio certos animais, e falando em hiena e canguru to fora, adoro as cobras pois elas ou são venenosas ou são cobras. Afinal cobra é cobra .

29/08/2008
O Saco do Marsupial
eu vejo o futuro:
eu vejo programas.
eu vejo telas com escritas dizendo faça o que eu mando.
eu não só vejo e estou vivendo como um eterno marsupial.
Só que bem mais depedente dos dizeres.
eu vejo coisinhas cheias de razão por sua liberdade.
marsupiais insanos nem saíram da bouça.
vocês só criaram uma nova moda que dá lucro a alguém.
eu vejo gente pagando pelo consumo de cigarro dos outros, eu vejo os santos todos cheios de cigarros conssumidores na doença.
eu vejo um monte de leis fedendo dentro de sacos e ali fede o supremo, o supremo me comprimiu em uma pressão, mau consigo me retorcer neste saco. eu entrei outro dia no saco de uma marsupiail filho da puta que como uma adivinho mal ensacado me faz a seguinte pergunta.
quantos anos você tem? eu por educação obrigada que tenho respondi ao serzinho sufocado.
e o merda me fala tá na hora.
eu cheio de fúria já sabendo.
eu respondi a mim mesmo: esse marsupial fundido tá cheio de razão pra esse investimento falido.
e pra ele não me veio resposta eu juro.
odeio marsupial.
o saco de ser um marsupial é que além de esta dentro de uma bolsa vai pelo pulo.
não é pra entender mesmo.
eu vejo programas.
eu vejo telas com escritas dizendo faça o que eu mando.
eu não só vejo e estou vivendo como um eterno marsupial.
Só que bem mais depedente dos dizeres.
eu vejo coisinhas cheias de razão por sua liberdade.
marsupiais insanos nem saíram da bouça.
vocês só criaram uma nova moda que dá lucro a alguém.
eu vejo gente pagando pelo consumo de cigarro dos outros, eu vejo os santos todos cheios de cigarros conssumidores na doença.
eu vejo um monte de leis fedendo dentro de sacos e ali fede o supremo, o supremo me comprimiu em uma pressão, mau consigo me retorcer neste saco. eu entrei outro dia no saco de uma marsupiail filho da puta que como uma adivinho mal ensacado me faz a seguinte pergunta.
quantos anos você tem? eu por educação obrigada que tenho respondi ao serzinho sufocado.
e o merda me fala tá na hora.
eu cheio de fúria já sabendo.
eu respondi a mim mesmo: esse marsupial fundido tá cheio de razão pra esse investimento falido.
e pra ele não me veio resposta eu juro.
odeio marsupial.
o saco de ser um marsupial é que além de esta dentro de uma bolsa vai pelo pulo.
não é pra entender mesmo.

28/08/2008
uma salva de palmas senhoras e senhores

uma salva de palmas senhoras e senhores,
para toda esta gente de gosta do "poder",
que estão aí para promover a "cidadania",
gente cujo ego grande manda na alma,
que querem brilhar como ouro,
que se preocupam com a imagem e com os louros,
que riem, mas não são felizes,
que abraçam, mas não são amigas,
que andam juntas, mas estão separadas,
senhoras e senhores, uma salva de palmas para todas estas cobras comendo o próprio rabo.
para toda esta gente de gosta do "poder",
que estão aí para promover a "cidadania",
gente cujo ego grande manda na alma,
que querem brilhar como ouro,
que se preocupam com a imagem e com os louros,
que riem, mas não são felizes,
que abraçam, mas não são amigas,
que andam juntas, mas estão separadas,
senhoras e senhores, uma salva de palmas para todas estas cobras comendo o próprio rabo.
24/08/2008
o corpo, por alberto lins caldas

O Corpo.
Mesmo que carreguemos agora uma idéia cotidiana de mudança, de história, de evolução, certos olhos enganam e fazem permanecer e justificar naturalizações. Nos é muito difícil aceitar uma historicidade radical (mesmo essa sendo uma “invenção” tipicamente ocidental), para nós a mudança é sempre em parte, podendo apenas se referir à aquilo que achamos que se modifica, pode ou deve se modificar (o aceitável da modificação e da historicidade).
O corpo, para nossa visão de mundo, agora “pode” se modificar em milhões de anos, mas nunca em décadas, em anos, em horas, e se modificar tão radicalmente que não seja mais sedutor, que nos pareça outro corpo (a não ser o corpo doente, o corpo mutilado). A modificação é sempre possível, sempre natural e lentamente. Ou melhor, é sempre a matéria do corpo que se modifica (o corpo como matéria terrestre) num tempo lento ou a moda sobre o corpo que vai e vem, nunca um corpo alienígena, um outro-corpo (a não ser o corpo teratológico) colado ao nosso, também nosso corpo.
E não nos referimos àquele corpo de outras culturas que fotografamos como aos animais, por curiosidade, por espírito científico, objetivamente, por prazer, e que trazem sempre a marca do extremamente outro, a experiência do opaco, do indizível, do incansável, que nada dizem a não ser enquanto momento de estranhice, como nas chapas de Edward S. Curtis de Apaches, Cheyennes, Sioux e outros fósseis de “nativos norte-americanos”: fotografados todos como animais ou com os olhos mortos de quem expressa uma coisa, principalmente por que esses corpos de “nativos” se recusam a falar, se recusam olhar, se recusam a participar e se tornarem um corpo estranho a si mesmo, se recusam a se tornarem imagem, a se tornarem públicas, a se tornarem movimento: são apenas manequins “vestidos de índio”: estão nas brechas da nossa concepção de tempo: antes dos nossos olhos e bem depois da nossa vivência: são seres de museu, fantoches de carnaval: é apenas a doxa que nos faz dizer a alteridade mas essa pretensa alteridade é somente a brecha de uma diferença, superfície de uma máscara, percepção de uma outra “fantasia”, de uma outra moda.
São corpos fechados, aqueles que não enfrentaram todas as tempestades da imagem e do movimento, todos os processos de exposição e do tornar-se público, que olham com desconfiança ou que se recusam a olhar, mantendo somente o olho aberto para o olho não sabido da câmara, que será o nosso. Esse corpo não se entrega, sorri, quando sorri (e o riso parece sempre falso, quase um esgar: de nojo?) apenas para os que estão fotografando e não para o futuro, para outro tempo, para outros que não estão ali. Não são corpos dispostos (indispostos?) e a disposição, se existe, é sempre forçada ou estranha; eles não se abrem ao fluxo do tempo, não esperam se ver no futuro nem que aquele momento presente, o momento da foto, se torne passado: são seres fora da história, seres fora da vivência daquilo que cria a idéia de história, o que faz com que ela exista para nós, seres coisificados, jogados num rio total. Para nós, seres da história, são falsos corpos esses que não se entregam ao tempo, não comungam com a entrega do olhar. Resistem com um orgulho que perdemos a muito tempo, uma altivez que já não sabemos reconhecer.
Os corpos abertos são corpos na história. Estão abertos como os corpos dos atores para as câmeras, conscientes da sua estampa pública, da sua permanência e da sua provisoriedade, cônscios da temporalidade tripartida e física da história: o tempo do trabalho marcando o corpo e a alma do corpo, a visão do corpo e o corpo da visão: o sorriso rindo para sempre, aos presentes e aos futuros, verdadeiro riso da e na história: todo fotografado de corpo aberto é um eterno Clark Gable no fluxo da luz, sem sombra, inteiro, todo dado, entregue. São os corpos depois da longa experiência da fotografia e do cinema, da exposição e vivência pública desse novo, ou melhor, desse outro corpo. É a diferença entre Robert Mapplethorpe ou Avedon e os nus do final do século XIX (nem mesmo as prostitutas nuas se entregam ao olhar, ao outro em outro tempo: são prostitutas apenas para os olhos do seu tempo, para os corpos do seu tempo: não são mulheres nuas: nem mesmo Sarah Bernhardt, nua ou vestida, consegue sair de sua pose amortalhada num tempo, estranhamente ainda fechada ao olhar projetivo do olhar fotográfico).
Os corpos fechados são corpos naturais, enquanto os corpos abertos são corpos da história: os naturais são históricos, relutam em se tornarem expostos e disponíveis, parecem velhos e estranhos, como se nossos avós estivessem nus, são outros corpos, mas esses não foram o nosso corpo anterior: eles nascem de uma ruptura, de uma mutação; os históricos são naturais, se entregam facilmente, são livres, são normais, são próximos: é o nosso corpo, corpo objetificado que não nos pertence mais: são corpos dos outros, corpos da imagem, do trabalho e do movimento, corpos públicos, corpos pornográficos por se exporem até a náusea: são presas do tempo.
O que era pornográfico ou erótico para os que olhavam esses corpos fechados, fotografados nus, para nós é somente estranheza: não se denunciam mais como pornografia: são frágeis, desprotegidos, são todos corpos de criança, se bem que o corpo nu das crianças, para os olhos do nosso corpo canibal, é somente mais um corpo, um corpo em miniatura, tão degustável quanto sua imagem aumentada, corpo que se vende e se mostra, demonstrando que já não há distinção real entre um corpo infantil e um corpo adulto: o corpo aberto conhece poucos limites e nem a idade nem a aparência são-lhe limites respeitados: fora dos corpos do poder o corpo aberto, corpo do poder por excelência, não reconhece horizonte que não possa ser incluído, degustado.
Nosso reconhecimento é dolorosamente genérico, saindo fora de toda determinação e proximidade. Aos nossos olhos esses corpos não se erotizam: são corpos, bocas, olhos, peitos, sexos, coxas, cabelos: mas esse genérico não é suficiente para chegar até a nós nem se dizer: ele não se singulariza nem se aproxima: não se torna nem familiar nem degustável: ele é de outro sabor: seu saber não nos sabe: é uma carne-não-cozida-para-nós: não sabemos devora-la, nem pelos olhos nem pelo corpo, pois não há sequer desejo ou desejo de devorar: não pede nossos líquidos: são corpos terrestres, somente outro corpo.
Nosso reconhecimento é dolorosamente genérico, saindo fora de toda determinação e proximidade. Aos nossos olhos esses corpos não se erotizam: são corpos, bocas, olhos, peitos, sexos, coxas, cabelos: mas esse genérico não é suficiente para chegar até a nós nem se dizer: ele não se singulariza nem se aproxima: não se torna nem familiar nem degustável: ele é de outro sabor: seu saber não nos sabe: é uma carne-não-cozida-para-nós: não sabemos devora-la, nem pelos olhos nem pelo corpo, pois não há sequer desejo ou desejo de devorar: não pede nossos líquidos: são corpos terrestres, somente outro corpo.
No entanto, o corpo aberto tende a aceitar o genérico como familiar, sem distinguir e sem ver corpos abertos ou fechados: a naturalização genérica do mundo do capital e o olhar naturalizado os torna iguais e desejáveis: nosso olhar pornográfico tornou-se onívoro: temos agora o mesmo olhar fálico que é necessário ter para conviver com um mundo de exclusivamente de objetos: devoramos tudo, desejamos tudo: na “rede tudo é peixe”: mas esse olhar onívoro ainda recua diante de certas imagens mesmo tendendo a incluí-las em sua órbita.
O corpo aberto não significa, ele não é ponte ligando nada nem sentindo necessidade de ligar, ele não sabe que precisa ligar para se tornar um corpo; não é encontro porque não dialoga, ele se apresenta, apresenta e permanece, tornando-se para o outro, com o tempo, cancerígeno e doloroso, antagonismo que grita sua indisposição de tanta disposição castrada: dois corpos abertos se devoram e se maltratam desde os olhos, desde o olhar; é uma disponibilidade que apenas instigada é que se normatiza e se diz: é corpo prostituído por fundamento e razão social, não consegue se definir ou se propor: ele apenas se coloca no mercado: para o outro corpo.
Universalizando essa indefinição não consegue ver senão a si mesmo. O corpo fechado sabia a quem se dar, como se dar, quando se dar e porque se dava; o corpo aberto não pressupõe alguém, normas, tempo, tradição: ele é de todos, sem normas, a qualquer hora e por nada. A disponibilidade e a auto-disposição desse corpo se vender no mercado é agora única na ocidentalidade: jamais nos dispomos tanto a nos vender e consumir dessa maneira.
Universalizando essa indefinição não consegue ver senão a si mesmo. O corpo fechado sabia a quem se dar, como se dar, quando se dar e porque se dava; o corpo aberto não pressupõe alguém, normas, tempo, tradição: ele é de todos, sem normas, a qualquer hora e por nada. A disponibilidade e a auto-disposição desse corpo se vender no mercado é agora única na ocidentalidade: jamais nos dispomos tanto a nos vender e consumir dessa maneira.
Esse corpo não consegue sequer se decidir se é corpo puramente material ou se é ainda atravessado por sonhos: não aceita sua metafísica e no entanto vive a recordá-la: como sua integração social, auto apresentação e vivência são problemáticas (fazendo-se ao nível do objeto, da venda e do consumo, jamais ao nível da comunidade e do outro), é um shopping center ambulante: transparente, cheiroso, movimentado e profundamente falso: superfície de superfície: somente apresentação: armadilha de um desejo sem razão. Mas esse corpo aberto não é hegemônico nem exclusivo na ocidentalidade. Outros corpos convivem, nos atravessam os caminhos, resistem, dizem-se, proclamam-se.
23/08/2008
19/08/2008
playboyzada filha da puta dos inferno!
já foi o tempo em que haviam "jogadores de futebol". agora temos essa playboyzada imbecil, todos empregados das multinacionais européias do futebol - ronaldinho pagodinho, alexandre pato, a celebridade instantânea, que vem com namorada global de brinde e todo esse bando de bunda mole que está aí... e com o dunga somado. o último jogador de futebol brasileiro de verdade foi o ronaldo gordo na época em que jogava bola e ganhou copa do mundo. o resto é esse bando de comédia aí... SELEÇÃO COMÉDIA VAI PRA PUTA QUE OS PARIU!
17/08/2008
ai que raiva?

sou um suco abstraído.
odeio ser suco abstraído.
adoraria ser uma suco de cevada.
só assim eu teria sempre belas pernas e belos traseiros fazendo comentário de mim.
mesmo se fazem no meu rotulo beba com moderação.
mais eu diria não é só eu que faço esse efeito não, tem coisa mais pesada por ai.
eu to tão tonto e partido como os patinhos na lagoa (PDT, PC, PC do B, PR, DEM, PMDB, PPS, PP, PSDB, PSB, PT, PSTU, PV, PTB, PT, PTN, PTC, PSTC, PSL, PSC, PSDC, PMN). COMO É LIDA A DEMOCRACIA PARTIDA NÃO É VERDADE.
ai meu! pouco me importa quem me consumisse.
bebam miseráveis que eu sou feliz mesmo na lei seca. essa água vai até vocês.
com seca ou não todo mundo tem que vota mesmo.
se tem uma coisa que eu gosto é água potável.
quem não gosta nê verdade.

Compre baton é tom bom.

algo sobre natural .
tão sobre natural que é muito mais que sul real.
algo que não se pode ver com mentes cansadas de produzir e consumir.
eu vejo gente morta vagando em TODOS OS TIPOS DE VENDAS.
SAIA DO SOFÁ ESSE É O PIOR CEMITÉRIO, TEM MUITA GENTE MORTA AI.
pelas ruas consumindo de tudo até o desnecessário.
e a telefonista diz, não senhora não é filho o significa Favor consultar o dicionário.
e deu sinal de desligaDOOOO...
tão sobre natural que é muito mais que sul real.
algo que não se pode ver com mentes cansadas de produzir e consumir.
eu vejo gente morta vagando em TODOS OS TIPOS DE VENDAS.
SAIA DO SOFÁ ESSE É O PIOR CEMITÉRIO, TEM MUITA GENTE MORTA AI.
pelas ruas consumindo de tudo até o desnecessário.
meu filho grita a mãe desesperada mesmo com tantos remédios CONSUMIDOS TOMADOS PARA CONTROLAR SEUS curtos psicoticos. Já Lhe dei DVD, TELEVISÃO, CARRINHO DE CONTROLE REMOTO, TÉNIS IMPORTADO, E TANTAS E TANTAS OUTRAS COISAS E VOCÊ NÃO ME OBEDECE?
PELO MENOS ESTUDA PRA SER ALGUÉM.
O MENINO RIR REEEEEEEEEEE .
NÃO VOU MAIS COMPRAR NADA PRA VOCÊ.
E O MENINO GRITA DESESPERADO.
EU QUERO MEU COMPUTADOR COM BANDA LAGAR!!!
TELEFONISTA MAIS UMA VEZ:
MINHA SENHORA JÁ TEMOS VÁRIAS SOLICITAÇÕES SUAS E INFELIZMENTE A RESPOSTA É A MESMA PRA SUA LOCALIDADE NÃO TEMO S ADSL DISPONÍVEL.
SEM CONECTIVIDADE!!! RESPONDE CALMA A TELEFONISTA.CONSULTE UM DICIONÁRIO PRA Você ter clareza dessa palavra obrigada.
e a telefonista diz, não senhora não é filho o significa Favor consultar o dicionário.
e deu sinal de desligaDOOOO...
15/08/2008
hakim bey, superando o turismo

Nos Velhos Dias o turismo não existia.
Ciganos, Tinkers(1) e outros nômades de verdade até hoje vagam por seus mundos à vontade, mas ninguém iria por isso pensar em chamá-los de "turistas".
O turismo é uma invenção do século 19 - um período da história que algumas vezes parece ter se alongado em uma duração não natural. De várias formas, nós ainda estamos vivendo no século 19. O turista procura Cultura porquê - no nosso mundo - a cultura desapareceu no bucho do Espetáculo, a cultura foi destruída e substituída por um shopping ou um talk-show - porquê a nossa educação é nada mais que a preparação para uma vida inteira de trabalho e consumo - porquê nós mesmos cessamos de criar. Embora os turistas pareçam estar fisicamente presentes na Natureza ou na Cultura, na verdade pode-se chamá-los de fantasmas assombrando ruínas, sem nenhuma presença corpórea. Eles não estão lá de verdade, mas sim movem-se por uma paisagem mental, uma abstração ("Natureza", "Cultura"), coletando imagens mais que experiência. Muito freqüentemente suas férias são passadas em meio à miséria de outras pessoas e até somam-se a essa miséria.
Texto completo: http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2006/05/354089.shtml
10/08/2008

aos amigos: até os melhores em alto ajuda me desculpem to sem um puto para compra uma fagulha de felicidade.
nem passe eu tenho pra ir ao centro e ir a pé é sem duvidada muito cansativo.
e olha que todas as semanas me são tiradas todas as força, eu que sou muito ansioso pra sair as vezes em finais de semana.
nem passe eu tenho pra ir ao centro e ir a pé é sem duvidada muito cansativo.
e olha que todas as semanas me são tiradas todas as força, eu que sou muito ansioso pra sair as vezes em finais de semana.
09/08/2008
lutar pela liberdade de dizer a verdade

alberto lins caldas é o nome do homem. finalmente encontrei um brasileiro fodão. como henry miller, como bukowsky, como artaud, como deleuze, como nietzsche, como hakim bey, como robert anton wilson, como timothy leary. mestre - escurecer e ver a luz.
abaixo o seu "liberdade de expressão" - meus queridos e minhas queridas, é pra copy and paste, imprimir e meditar. puta que o pariu é bom demais.
mais aqui: http://contra0brasil.blogspot.com/ , vejam o "liberdade de corpo" e caguem nas calças.
o site do cara é o http://www.unir.br/~albertolinscaldas/
alberto lins caldas é o cara. definitivamente.
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liberdade de expressão
*
incipit: parrhesia [pan= tudo/rima= dizer, o que é dito, o “tudo dizer”: “falar sem obstáculos”, fala franca, simples, direta, a “livre palavra”; liberdade e franqueza que transcendem as normas e leva a um “mais além” dialógico; o enfrentamento, “fala não farisaica”, “orgulho da língua livre”, a “fala sem amarras” dos “homens livres”; no catecismo católico quer dizer “simplicidade sem rodeios”, “confiança filial”, “jovial segurança”, “audácia humilde”, “certeza de ser amado”, coragem, confiança; faz parte das múltiplas manifestações da graça: relação com deus e com os homens, antecipação da salvação como alegria e humor, discernimento e coragem (a parrhesia propriamente), os dons do espírito santo; “liberdade de tomar a palavra” ou seja, na “assembléia do povo”, falar francamente]; parresiata [aquele que diz tudo, o que tem a coragem da verdade, o filósofo no sentido mais direto como aquele que interfere, se arisca, toca fundo nas feridas e não teme dizer sua dimensão; intelectual no sentido de atuação na comunidade; aquele que liberta e, nesse sentido, é um libertino].
a parrhesia é uma dimensão da coragem, daqueles que, por não serem senhores, dizem a verdade, se dão ao direito de tudo dizerem até mesmo com sua vida, com o risco da vida, que é a garantia da verdade, que jorra do seu exemplo, das suas escolhas vitais: dizer a verdade é conseqüência da vida em busca da verdade. a crença na verdade e a busca pela verdade é o mesmo que a verdade, a verdade como garantia vital, crença feita com a vida, como sócrates (o primeiro parresiata). ele dizia, através de platão (“a república”), que a “parrhesia é a causa de minha impopularidade”, e vivia e morreu em conformidade com a parrhesia, tornando ela a própria filosofia não somente como um dizer sobre o ser mais um dizer que tem a coragem de dizer, de se dizer ao dizer o mundo e os outros. a parresia ex-põe o ser.
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incipit: parrhesia [pan= tudo/rima= dizer, o que é dito, o “tudo dizer”: “falar sem obstáculos”, fala franca, simples, direta, a “livre palavra”; liberdade e franqueza que transcendem as normas e leva a um “mais além” dialógico; o enfrentamento, “fala não farisaica”, “orgulho da língua livre”, a “fala sem amarras” dos “homens livres”; no catecismo católico quer dizer “simplicidade sem rodeios”, “confiança filial”, “jovial segurança”, “audácia humilde”, “certeza de ser amado”, coragem, confiança; faz parte das múltiplas manifestações da graça: relação com deus e com os homens, antecipação da salvação como alegria e humor, discernimento e coragem (a parrhesia propriamente), os dons do espírito santo; “liberdade de tomar a palavra” ou seja, na “assembléia do povo”, falar francamente]; parresiata [aquele que diz tudo, o que tem a coragem da verdade, o filósofo no sentido mais direto como aquele que interfere, se arisca, toca fundo nas feridas e não teme dizer sua dimensão; intelectual no sentido de atuação na comunidade; aquele que liberta e, nesse sentido, é um libertino].
a parrhesia é uma dimensão da coragem, daqueles que, por não serem senhores, dizem a verdade, se dão ao direito de tudo dizerem até mesmo com sua vida, com o risco da vida, que é a garantia da verdade, que jorra do seu exemplo, das suas escolhas vitais: dizer a verdade é conseqüência da vida em busca da verdade. a crença na verdade e a busca pela verdade é o mesmo que a verdade, a verdade como garantia vital, crença feita com a vida, como sócrates (o primeiro parresiata). ele dizia, através de platão (“a república”), que a “parrhesia é a causa de minha impopularidade”, e vivia e morreu em conformidade com a parrhesia, tornando ela a própria filosofia não somente como um dizer sobre o ser mais um dizer que tem a coragem de dizer, de se dizer ao dizer o mundo e os outros. a parresia ex-põe o ser.
na minha primeira juventude, quando comecei a ler filosofia em busca das minhas buscas, encontrei como todo leitor os livros de platão e seu personagem principal. com sua vida e morte o sentido das buscas se resumiram e se consolidaram numa só, que viria a chamar literatura em seu sentido estrito e afiado. sócrates vivia conforme, seu dizer e sua vida eram com aquela forma onde uma supõe a outra, sem as contradicções tradicionais. a verdade e a vida estavam na vida como exemplo integral. o seu “quem sou?”, “ao que me conformo?”, “que estou aceitando?”, “sou cúmplice do que?”, “como me libertar mais ainda?”, “sou condescendente?”, “que devo fazer nessa cidade e com os costumes dessa cidade?”, “dizendo isso serei amado ou ser amado é sem importância diante da verdade?”, “como libertar o outro das suas ilusões?”: crítica e autocrítica juntos, escolhas fundamentais. a verdade e o dizer a sua verdade sobre a corrente, apesar da corrente, arriscando a vida, a paz, os amigos e amores, a segurança e o respeito: a parrhesia exige isso, o risco em fazer a verdade se identificar com o risco vital: o parresiata é um toureiro e sua arte exige o risco de vida para ser exercida: sem o touro a tauromaquia seria somente uma dança de patetas: o risco diz a arte, diz a vida e a verdade: diz o dizer.
a parrhesia continua a ser fundamento para qualquer teoria, qualquer dis-curso que deseje dizer o mundo e, ao mesmo tempo, dizer aquele que diz, aquele que assume o dizer. e dizer a verdade é também dizer o falador e dizer todos em torno desse dizer e desse falador. a liberdade de expressão se torna cada vez mais espécie de “ultimo bastião” da liberdade social na onipresença da mercadoria. num mundo tal devemos e temos a obrigação ética de “interpelar” tudo e a todos sem amarras, sem medo das conseqüências, sobre o que fazem poderes e governos; o que dizem, o que permitem e o que proíbem; o que cercam e o que abrem; sobre o sentido de cada crença, cada palavra, cada ameaça travestida de “bons costumes”; inter-pelar a lei e os “senhores da lei”; inter-pelar os crentes e suas crenças, os “inocentes” e os “culpados”, as economias e as políticas (inquirir táticas e estratégias, perquirir expressões e ícones, sentidos e parábolas, anúncios e pré-núncios); inter-pelar o corpo e suas técnicas, suas mutações e perversões; inter-pelar as mídias e suas loucuras servis; inter-pelar as ações e as inações, as decisões e indecisões; inter-pelar os saberes, as imagens, as experiências, o senso comum e as filosofias, o desejo e o gozo; inter-pelar o interpelador inter-pelando as interpelações: somente assim posso começar a ser um “cidadão”: sem essa inter-pelação furiosa a cidadania é somente apêndice dos poderes mais crus e do poder mais frio e ignorante, daquilo que é exatamente contra a existência do cidadão e de toda possibilidade real de democracia (sem a parrhesia a própria lei é simulacro): a parrhesia é “perguntar sobre a verdade”, é clamar por ela quando se encontra tão travestida de realidade, de natureza, de crenças, de poderes e de saberes que ela mesma e todos nós já não nos sabemos senão o que o mundo do formigueiro deseja que percebamos: a parrhesia é quebrar esse espelho cruel: é chegar ao caos e sua incorporação viva pela práxis em forma de ordem, crença atividade.
sem a parrhesia a sociedade não conquista a cidadania e sem o parresiata ela não conquista a existência: só há cidadania se há parrhesia e só há cidadão com o aparecimento do parresiata: o resto é manada e pasto, estribaria da reprodução para servir aos mecanismos alienantes do trabalho.
só uma sociedade sorrateiramente autoritária (este horror maligno chamado brasil), que confunde lei e ordem com democracia; onde a mercadoria, as propiedades do senhor são intocáveis em sua forma de existência, pode ser contra a “liberdade de expressão” (considerada aqui aquela que vai além da permissão, além da lei, além das crenças, além do respeito, além do poder, além do costume e da individualidade intocável como “sujeito de contrato”). dizer contra a ordem, contra a norma, contra a forma porque essas são “palavras de ordem” militar, não pleno exercício de democracia ou liberdade. a grande razão do parresiata não é dizer o ser, não é lutar pela verdade (que muda o tempo inteiro ao sabor de todas as ondas), mas pelo dizer a verdade com a coragem e o risco da vida, a coragem de lutar pela liberdade de dizer a verdade.
**
tenho me engajado a vida inteira na luta e na defesa da liberdade. aqui pretendo falar daquela liberdade que deve ser completa, total, absoluta: a de pensar, falar, imaginar e escrever definitivamente tudo sem que nada impeça, nada previna, nada proíba; nada censure, nada se interponha, nada reverta ou abale; nada torture ou aprisione. que tudo responda, mas que nada rasgue, queime, impossibilite, processe, violente, mude, refaça, esconda, ameace.
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tenho me engajado a vida inteira na luta e na defesa da liberdade. aqui pretendo falar daquela liberdade que deve ser completa, total, absoluta: a de pensar, falar, imaginar e escrever definitivamente tudo sem que nada impeça, nada previna, nada proíba; nada censure, nada se interponha, nada reverta ou abale; nada torture ou aprisione. que tudo responda, mas que nada rasgue, queime, impossibilite, processe, violente, mude, refaça, esconda, ameace.
e pensar isso e assim nesse país infeliz (não que haja países felizes) que carrega o fascismo como corpo e alma, como história e memória, como cotidiano e crença, é pedir demais.
uma das loucuras aceitas como normalidade é o “delito de opinião”, que permite processar os que escrevem, como se isso fosse a maior conquista do mundo. em nome de todos os bons conceitos, das boas idéias, do reto caminho todos renunciam a liberdade, justificam a censura em todas as suas sutis formas, o corte, o processo, a perseguição, a imposição. outra é a “apologia ao crime”, como se defender qualquer forma de crime, de delito, de horror reproduzisse magicamente esse horror, como se fossem todos imbecis que não podem nem conseguem discernir nada. e quem “omite opinião” é processado, preso e perseguido, e isso não é visto como o maior dos horrores, uma brutalidade.
nada, absolutamente nada do que é ou pode ou já foi escrito é mais abominável que as ações contra o escrito, o pensado, o desejado, o dito, o visto. tudo, absolutamente tudo, pode e deve ser dito, ser escrito, ser transformado em imagem, em som, em algo manipulável. nossa função é defender essa forma absoluta de liberdade e a sua também absoluta resposta e lutar contra o abominável que foi escrito, pensado, falado, filmado, mas jamais proibir. a luta se faz entre as escritas, entre falas sem proibir nenhuma delas e possibilitando a todas elas a igualdade de condições e de divulgação.
defender, propagar, expor todas as formas de exploração como se fizesse o bem, os apartáides, todos os nazismos, todas as formas de terrorismo, a pedofilia, a proibição de livros e idéias, as chacinas, os massacres, as perseguições, as torturas, as humilhações, as intervenções, as desproteções, as dormências, os conformismos, os genocídios, as repressão, o terror, os racismos, as homofobias, os machismos: - são absolutamente detestáveis, ridículas e monstruosas, mas devem ter o direito de serem ditos. como ações e palavras não são iguais, devem ser combatidas enquanto idéias e enquanto ações por poderes e forças diferentes. palavras contra palavras, ações contra ações. não se pune um pedófilo por ser pedófilo em idéias, em propagar a pedofilia, mas por ser pedófilo, por praticar de alguma maneira a pedofilia: numa dimensão ele deve ser absolutamente livre, na outra a lei cuida dele, a “comunidade” põe sua existência em cheque. que suas idéias são monstruosas ou não, a decisão cabe ao leitor, ao ouvinte, ao telespectador, ao cidadão, não a lei ou ao estado. ou o monstro seremos nós os que destruímos suas palavras e seu direito inalienável de dizer. por eles serem monstros não serei também censurando por aquilo que me faz diferente deles e eticamente capaz de lutar contra eles. luto contra eles, e devemos lutar sempre contra eles, mas devemos também e com o mesmo ardor defender seu direito de dizer e o pleno direito dos “leitores” discernirem, escolherem, usando sua vida e sua consciência plenamente, sem que algo externo diga o que deve ouvir ou não ouvir, ler ou não ler, ver ou não ver, escolher ou não escolher: devo ser livre para escolher ou não o abominável, sem que ele seja retirado violentamente dos meus sentidos, do meu corpo, da minha consciência, da minha convivência como se fossemos “débeis mentais”, “escravos” ou “crianças”: eu devo escolher, eu posso escolher, eu luto para escolher, eu sou escolha. não pode ser a polícia, o exército, a tradição, o mercado, a mídia, os intelectuais, o partido, o bom gosto, o bom tom, a justiça, o estado, o síndico, o sacerdote, o prefeito, o censor, o professor, o pai: precisamos aprender a conviver com a diferença e com a liberdade que essa diferença exige. a tolerância absoluta é ao “escrito” (ficção de convicção), jamais ao intolerável que, se exercendo, destrói essa liberdade e outras que são essenciais.
tudo dizer, tudo escrever, tudo ouvir, tudo ver, tudo escrever, tudo ouvir, tudo pensar tem como correlato a luta obsessiva contra as múltiplas barbáries que transformam tudo em mercadoria, em cinzas ou numa perversa violência sem fim. nada pode ser íntegro, intocável; nada deve sair ileso; nada é sagrado, nada é puro; nenhuma idéia, nenhum nome, nenhuma relação, nenhuma crença, nenhuma noção, nenhum deus, nenhuma gramática, nenhum costume, nenhum corpo, nenhuma cor, nenhuma memória, nenhum desejo, nada pode escapar ao ridículo, à crítica, ao escracho, ao escárnio, a dissolução, ao direito de ser exposto, comparado, diminuído, posto na sua devida estatura.
o que não resiste, não se agüenta, o que chama a polícia, a justiça, os amigos, os capangas, o exército é porque não vale a pena. se valesse a pena responderia a altura, lutaria com as mesmas armas, sem impor sua evidência de poder sem contestação, sua evidência monstruosa. como clama os poderes se esvazia de valor, de verdade, comungando com tudo aquilo que impõe sombras, violência e mercadoria como horizonte único.
a liberdade de expressão é o espírito vivo da palavra, do diálogo, da linguagem, da comunicação, da possibilidade viva de convivência e superação, mas não quer dizer aceitação, aprovação, chancela de tudo. é exatamente por viver a diferença que posso e devo aceitar plenamente a “apologia ao crime” e lutar veementemente contra o crime, que não foi criado nem se difunde pela “apologia”: punir a "apologia ao crime" é maior e mais danoso que qualquer crime: é o crime fundamental.
a liberdade de expressão devolve ou recria na linguagem sua dimensão humana, seu poder poético, sua missão política e revigora ela enquanto aquilo que gera e mantém o próprio real. não é a toa que no brasil a palavra sempre teve donos, sempre foi vigiada, sempre fez parte de sistemas de permissão e proibição, sempre foi propriedade privada, sempre foi fazenda e fábrica, sempre se colou à moral, à imagem, aos bons costumes, à pessoa: sem a garantia da palavra, sem a palavra garantida e protegida, grande parte das crenças estúpidas e fascistas dos brasileiros se desmoraliza e sua situação de dependência aparece.
entre os brasileiros a palavra deve, precisa inapelavelmente ser tutelada, protegida, abrigada, brindada; o indivíduo não pode estar só diante da tempestade do dizer: é preciso chamar o rei, a lei, todas as formas de poder para proteger ele da parrhesia dos trágicos cínicos, a liberdade de linguagem, a liberdade de falar francamente a sua verdade sem mediações permitidoras ou censoras. o dizer numa dimensão ética plena e, nessa dimensão, ser defendida não somente pelos indivíduos, mas pela própria polis enquanto condição democrática de sua existência.
essa palavra tutelada dos brasileiros torna eles eternamente infantis, recorrendo sempre ao papai quando sua imagem é atingida, quando sua vida é exposta, quando sua moral é danificada: são incapazes de dizer de volta e na medida, incapazes de rejeitar a palavra sem o apoio do rei ou da lei: são castrados ao castrarem com a lei e com o rei. ao não enfrentarem as tempestades das palavras além de se tornarem fracos, fortalecem as tempestades viciadas, os nazismos e todas as formas monstruosas das palavras. ao buscarem a verdade com a força se enfraquecem e a verdade e o direito somem. todos são "senhores de engenho", intocáveis em sua imagem, sua moral e história: o senhor ainda está colado nas costas do brasileiro até quando ele pensa "defender os seus direitos".
08/08/2008
viva o polvo brasileiro!

"o 'povo brasileiro' é lixo europeu, lixo do escravismo, lixo industrial, lixo mercantil; lixo de todos os "modos de produção", de todas as relações perversas; lixo de todos os governos, de todas as ditaduras, de todos os "sistemas políticos", de todas as políticas e economias; lixo da covardia, do capachismo, da acomodação, das negociações de sobrevivência; lixos do silêncio e do silenciamento; lixo das mídias, lixo dos racismos, lixo de todas as doenças e relações monstruosas com as mais variadas formas de torturadores, senhores e patrões.
é um povo que "cria cultura" como resultados de todos esses lixos: por isso serve perfeitamente para turistas, autoridades, mídias e pesquisadores. é uma "cultura" alegre, festeira, carnavalesca, religiosa, musical e risonha que teatraliza seus capachismos e negociações, suas curvaturas de espinha e suas admirações teratológicas como se fossem belas e não índices de uma loucura nazista escondida e perigosa."
Alberto Lins Caldas
e tenho dito, porra!
glauber apavora
06/08/2008

hoje e meu dia de amar
hoje é meu dia de ser feliz
hoje é meu dia de sorrir
hoje é meu dia de cantar uma canção de paz interior e não importa o cantor, sou eu que cantarei.
hoje é meu dia de dançar
hoje é meu dia de falar.
hoje é meu dia de deixar de lado as preocupações.
cansei de brincar... sei que as pessoas não acreditam nisso.
acho que a lei do ventre livre entre outras só deu liberdade aos ventres de produzir todo tipo de .... viva a modernidade.
hoje é meu dia de ser feliz
hoje é meu dia de sorrir
hoje é meu dia de cantar uma canção de paz interior e não importa o cantor, sou eu que cantarei.
hoje é meu dia de dançar
hoje é meu dia de falar.
hoje é meu dia de deixar de lado as preocupações.
cansei de brincar... sei que as pessoas não acreditam nisso.
acho que a lei do ventre livre entre outras só deu liberdade aos ventres de produzir todo tipo de .... viva a modernidade.
05/08/2008
Putinha da Politica

é verdade que podemos vender nosso voto?
se for verdade daria de trocar meus quatros anos ou toda minha vida, minhas obrigações por um dia de muito sexo, tipo as que ocorrem nos gabinetes, se bem que não é só lá.
Posso pensar mais uma pouco e rever minha perdas.
Pode ser?
A democracia é meio estranha nê, voto obrigatório para eleger gente estranha que se portam como bandidos.
e dos bem piores.
Não tem voto pra pena de morte pra essa gente?
Deus como você é bom.
se for verdade daria de trocar meus quatros anos ou toda minha vida, minhas obrigações por um dia de muito sexo, tipo as que ocorrem nos gabinetes, se bem que não é só lá.
Posso pensar mais uma pouco e rever minha perdas.
Pode ser?
A democracia é meio estranha nê, voto obrigatório para eleger gente estranha que se portam como bandidos.
e dos bem piores.
Não tem voto pra pena de morte pra essa gente?
Deus como você é bom.
01/08/2008

e mais um vez...
eles?
do nada: nos dão abraços, bom dia, ola!, como vai!, acenos, risos a fio de ouro ( ai que medo povo!).
Estão a procura de emprego e com salários a combinar?
é o retorno da politica.
e la vêem a cambada de simpáticos reeeeeeeeeeeee
adoro rir também.
Pergunta Filo+ Sofia ( responda se poder) Porque Merda tem mal cheiro?
Ui que nojo.
por que não tem uma tribunal tipo aquele da inquisição.Só.
Eu não consigo conceber uma mundo fora do planeta terra sem eles e sem a politica partidária.
meu sufocado celebro dá surtos irreais.
tente imaginar uma fila bem grande, maior uma pouco não seja bomzinho.
agora imagine cordas e fogueiras abaixo de tais corpos e uma lamina muito bem afiada e rapidíssima que depois do ato de falência.
sei lá...
hoje eu sou chato.

caminhava a noite

caminhava a noite. o vento frio do mar, a escuridão ponteada por algumas estrelas. não procurava a parte calçadão-praia-shopping, prefiria o lado escuro, o lado perigoso.
ia como um tanque, em transe com o tempo - uma fera podre e assimétrica. não era sua força que temiam - era sua autodestrutividade que os assombrava.
passou em frente à um prédio, uma mulher o olhava da janela: olhou em sua direção, mostrando os dentes e rangindo como uma besta da escuridão. virou o rosto novamente para a frente, fitando o grande nada em seu horizonte e seguiu adiante.
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