O homem fez a modernidade, intensificou o progresso, construiu.
Agora perdeu a conhecimento sobre seu trabalho
Vive de sopros de esperança e migalhas alheias
Pensa ser melhor que o outro
Perdeu o controle de seu próprio tempo
De sua própria vida
Segregou crianças e idosos
Aprisionou negros, turcos, muçulmanos, judeus, mulheres, homossexuais, indígenas, diferenças,...
E pensando estar livre condenou sua espécie a total decadência
Pior, condenou o planeta e até o inocente.
Em nome da modernidade o ser dito humano tornou-se um poço de vaidade
Pensa ter o controle de si, não vê a farsa em que vive
É obstinado pelo sucesso futuro, então esquece de ser feliz no agora
Criou códigos de condutas morais e sociais que o impedem de ver além
Subestima quem lhe parece contrário, se sente no direito de julgar, de condenar, de excluir, de humilhar, de bater, de prender, de ofender, de guerrear, de combater tudo o que não lhe é cabível em seu próprio universo particular
Então o branco condena o negro, o negro condena o branco
Os americanos condenam os africanos e os americanos a outros americanos
Os europeus condenam os asiáticos e os asiáticos os europeus,
O ocidente recria o oriente, e o oriente recriar o ocidente
O rico ofende o pobre, estes criam formas de dar o troco
Os pais tutelam os filhos, em compensação estes se tornam adultos inseguros e Patéticos
Os professores impõe o conhecimento, os jovens ignoram, bocejam nas aulas
O sacerdote amedronta falando do inferno, do mal e os religiosos deixam de ir ao templo para viver sem dor na consciência
A sociedade reprime o sexo, e assim homens e mulheres se casam e são infelizes para não contrariar, mantém uma vida em função do trabalho e em adquirir bens materiais. Em compensação seus filhos se tornam jovens prepotentes e injustos.
O homem criou a modernidade, e em seu nome afundou-se na bipolaridade, ou é bom ou é mal, ou é idôneo ou é bandido, ou é melhor ou é pior que outrem, e assim segue, sem conseguir libertar-se de suas próprias amarras, sem consegui pensar uma alternativa, deixando a moral sufocar seus próprios desejos.
E assim segue...modernizando...