30/10/2008


e vai no lombo do cavalo galopando pelo espaço, salve a agricultura celeste!
O homem fez a modernidade, intensificou o progresso, construiu.

Agora perdeu a conhecimento sobre seu trabalho
Vive de sopros de esperança e migalhas alheias
Pensa ser melhor que o outro
Perdeu o controle de seu próprio tempo
De sua própria vida
Segregou crianças e idosos
Aprisionou negros, turcos, muçulmanos, judeus, mulheres, homossexuais, indígenas, diferenças,...
E pensando estar livre condenou sua espécie a total decadência
Pior, condenou o planeta e até o inocente.

Em nome da modernidade o ser dito humano tornou-se um poço de vaidade
Pensa ter o controle de si, não vê a farsa em que vive
É obstinado pelo sucesso futuro, então esquece de ser feliz no agora
Criou códigos de condutas morais e sociais que o impedem de ver além
Subestima quem lhe parece contrário, se sente no direito de julgar, de condenar, de excluir, de humilhar, de bater, de prender, de ofender, de guerrear, de combater tudo o que não lhe é cabível em seu próprio universo particular

Então o branco condena o negro, o negro condena o branco
Os americanos condenam os africanos e os americanos a outros americanos
Os europeus condenam os asiáticos e os asiáticos os europeus,
O ocidente recria o oriente, e o oriente recriar o ocidente
O rico ofende o pobre, estes criam formas de dar o troco
Os pais tutelam os filhos, em compensação estes se tornam adultos inseguros e Patéticos
Os professores impõe o conhecimento, os jovens ignoram, bocejam nas aulas
O sacerdote amedronta falando do inferno, do mal e os religiosos deixam de ir ao templo para viver sem dor na consciência
A sociedade reprime o sexo, e assim homens e mulheres se casam e são infelizes para não contrariar, mantém uma vida em função do trabalho e em adquirir bens materiais. Em compensação seus filhos se tornam jovens prepotentes e injustos.

O homem criou a modernidade, e em seu nome afundou-se na bipolaridade, ou é bom ou é mal, ou é idôneo ou é bandido, ou é melhor ou é pior que outrem, e assim segue, sem conseguir libertar-se de suas próprias amarras, sem consegui pensar uma alternativa, deixando a moral sufocar seus próprios desejos.

E assim segue...modernizando...

28/10/2008

sobre rebanhos e direitos, 2

rebanhos que conhecem ainda que somente seus pastores e que querem ignorar o comércio deles com os carniceiros, vocês são desculpados por apedrejar aqueles que humilham e que os perturbam, falando-lhes de seus direitos.

sobre rebanhos e direitos

bX-hbz0bj

26/10/2008

balão-arte


23/10/2008

Imperativo há que ser
um para muitos amontoados.

Traga seco a natureza,
põe cabresto serrado
sobre o monte acomodado.

É com látego a voz,
quem reclama é marcado.

Atento contém no silêncio,
a contumácia do poder,
sob a égide da destreza
disciplina a astúcia.

O zunido que ecoa,
só divide mal hábito.

É lascivo e voraz,
de boca cheia: liberdade!

Imperativo há que ser.
De fronteiro vem a ordem:
Vá, e faça!

21/10/2008

jean michel basquiat





12/10/2008

monstros de pureza ou, quem nos protegerá dos puros?

Tirado da coluna "Ponto de Fuga", da Folha de São Paulo de hoje:

"Oswaldo Martins, especialista em literatura erótica, é também poeta. Um ou outro de seus poemas, em livros e no blog http://osmarti.blogspot.com/, contém palavras mais fortes. Alguns elaboram desejos físicos de maneira delicada e sem evidência imediata. O blog é inteligente, carregado de amor pela literatura; os poemas são bons. Essas qualidades bastaram para que a Escola Parque [no Rio], em que Oswaldo Martins lecionava português, o demitisse, como contou, no domingo passado, o Mais!. A miopia moralista da escola, dos pais, de "psicólogos e juristas" evocados no texto, miopia que desencadeou o caso, assusta pelo "obscurantismo e a certeza dos censores", na expressão do próprio professor despedido. Censura e obscurantismo, no caso, não são singulares e episódicos. Eles se inserem na mentalidade de nossos tempos regressivos, marcados por puritanismos, por fundamentalismos religiosos, pelo maniqueísmo das convicções, pelo gosto doentio em patrulhar, controlar, vigiar e punir. É bem difícil lutar contra tudo isso porque essas manifestações se fazem com parcimônia, gota a gota, disfarçadas, em nome de álibis austeros. Aqui, trata-se de proteger as crianças, que, como todos sabem, são anjinhos imateriais, feitos de etérea e cândida substância, não de carne e osso. Mas quem os protegerá, e a nós todos, do mal que existe na cabeça desses educadores, desses pais, desses psicólogos e juristas, que nunca disseram um palavrão, que estão incólumes de pulsões pecaminosas, e que, senhores da moral, transformaram-se em juízes? Quem nos protegerá dos puros?"

11/10/2008


09/10/2008


07/10/2008

Definindo Inteligência ui!!! que medo.


sabemos que a inteligência é algo exclusivamente humano.
somos super dotados de conhecimentos, capazes de muitas coisas entre elas a inteligência.
eu comi a minha vida toda pedaços de inteligência e me acostumei com o pouco que tinha pra comer.
eu aprendi que a inteligência de ser médico e uma coisa mais humano do que a inteligência de advogado.
eu acho que a inteligência de ser psicólogo é bem legal, pois ajuda inteligências doentes ou cansadas, afinal inteligência é algo que serve pra isso mesmo ser-mos inteligentes ao ajudar-mos uns aos outros, que legal a inteligência.
as pessoas sempre dizem: estuda pra você ser uma pessoa inteligente.
pois, é bom ser inteligente.
só assim é que somos gente?
e´algo bem parecido com ser rico, não que seja necessário ser inteligente, pois tem gente que ainda votou no Fernando Collor de Melo, mesmo depois dele ter sido o presidente do Brasil.
E falando em Brasil, essa coisa como todo país, não sei se o Brasil sou eu , ou um amontoado de pessoas desorganizadas entre seus amados desejos ou se o Brasil é um amontoado de limites territoriais, povos e tribos.
Então, sei lá cada um tem um inteligência diferente referente ao Brasil, tem gente que não diria que aqueles que tem pouca inteligência não são brasileiro.
É complicado, brasileiro não é nordestino com certeza?
por que nordestino esta meio lá, existe uma certo ar de sobre você.
mais vamos deixar pra lá assim como catarinense não é curitibano brasileiro.
existe uma inteligência colectiva bem legal.
eu não me definiria como brasileiro sendo que tantos aspectos me definem
um desbrasileirado.
tipo eu não me imagino brasileiro, pois não sei se estava peladinha quando uns carrinhas lá de bem longe deram o nome desse atual Brasil.
eu diria que ser brasileiro é muito mais coisinha de migração.
tipo assim: dizem que somos humanos, mais sei lá veio uns humanos bem estranho treparam com humanos não humanos e fizeram uma nova raça de humanos e nós estamos hoje discutindo migração, que porra eu sou afinal.
eu ficaria bem feliz se esse coito tivesse acontecido no meio do oceano só assim eu poderia ser chamado de atlântico coitado.
algum entende que ser daqui implicar em ser de fora daqui.
cara tem gente que fala demais de raízes mais nem sabem que porra é essa, não sabe de que raíz coital veio.
você já parou pra pensar como surgiu essa coisa chamada Brasil.
sei lá, é bem complicado se enaltecer .
eu amo ser brasileiro, não é verdade.
Eu diria que os verdadeiros brasileiros estão ai, cada dia mais sufocados em pequenas porções de terra sendo destroçados pela modernidade.
ta bom você nem sabe definir cultura, deixa pra então você é um coito rejeitado da migração.
ai tá bom assim.
odeio escrever...

VOTO=CALADO

ai que alivio,
que paz,

que descanso para meus ouvidos,
que
descanso pra meu celebro desgastado de tantos salvadores,
alegrei-me quando se deu os últimos gritos da democracia,
que sempre geme e gemia.
eu me sinto meio incapaz diante deste objeto opinativo.
gente ele adora dá ordens.
você só digita qualquer coisa, e ai!
deu .
isso é muito lindo, lindo demais.
não me diz que você não acha isso iradooooooooooooo meu!!! eu adoro a democracia.
e ai deu . acabouooooooooo é só digita e ai deu.




05/10/2008


obrigado a votar, por alberto lins caldas

ser obrigado a votar (não é votar), obrigado a opinar (não é opinar), a fazer parte (é não fazer parte), obrigado a escolher (não é escolher), obrigado a compartilhar (não é compartilhar), obrigado a ir a uma urna (tumba da liberdade), obrigado a todo um conjunto ridículo e torturante do espetáculo dessa "democracia" ridícula, é não saber o que é democracia nem o que é viver em uma. todas as obrigações (votar, alistamento, alfabetização, fumo, prostituição) são sintomas explícitos de uma semi-ditadura (são a maneira inventada pelos brasileiros para exercerem uma ditadura sem parecer: todos os ditadores entre vocês são "presidentes da república"), de um fascismo de imaginário e comportamento, de pressão dos poderes contra as mais elementares liberdades conquistadas tão arduamente e com tanta ingenuidade e sangue.

Alberto Lins Caldas

01/10/2008


o caminho da porcaria, vol.1


never forget where you came from.