30/07/2008

a verdade absoluta


querem meu medo. querem minha obediência. querem minha participação. querem minha simpatia. chamam isto de gestão. recursos humanos. administração. marketing. relações pessoais. é necessário experiência anterior, formação compatível e bom relacionamento inter-pessoal. salário à combinar.


à combinar com as prestações, com o marido, filhos, carro, aluguel, sonho da casa própria, zorra total, faustão, computador, balada com a galera, etc. fora isso, a loucura.


gestão do bem eleito. democracia. emprego para todos. eis a verdade absoluta da minha época.


os nativos das américas foram exterminados em nome da verdade absoluta de sua época. diretores de escola, professores, secretárias de educação, prefeitos, governadores, ministros, presidentes, empresários, burocratas, leitores de jornal e toda sorte de populacho se indignariam com o massacre. confortáveis historiadores de carreira passariam, numa palestra, os números da chacina, insuflando a reflexão dos cidadãos pensantes.


sou uma índia. me sinto em vias de extermínio toda vez que vou para a firma. sou uma inimiga da verdade absoluta, uma louca miserável que não vale a comida que come. passei a amar a morte e a buscá-la com disciplina e retidão.


daqui a quinhentos anos burocratas barrigudos discutirão meu caso, mostrando à todos as injustiças de minha época.


28/07/2008

escurecer e ver a luz




escuta aqui sua filha da puta miserável, a sociedade que tu defendes com unhas e dentes produz toneladas e mais toneladas de insatisfação. não existe este teu modelo psicologicamente saudável de felicidade, sua imbecil. o teu sossego bovino é mantido pelo ranger de insatisfações.


eu sou um fantasma que vem te assombrar, rangindo aquilo que finges não existir.

27/07/2008

PROCURANDO BEM

Alguém aqui acredita que não tem nada a ver com isso?
Pois é... e quem não tem?
Em quem confiar?
O que uso pra viver?
O que vou dizer? E sobre o futuro?
O que faço pra sobreviver?
O que é normal?
Qual a resposta?
Fugir dos critérios?
Trocar o padrão?
Quem acusa? É lição de moral?
E afinal, quem jogam os dados?
Que marcas me deixaram?
Calar ou falar?
Melhor ter piriri e seguir?
Vou tomar um analgésico?
Ou perdoar os pecados?
Rezar o terço?
Que importa? A quem importa?
Melhor inventar um amor?
Só casando cura?
Ganhar dinheiro?
Comprar felicidade?
Ter poder?
Sustentar estereótipos?
Mas afinal, no que acreditar?
“Procurando bem. Todo mundo tem pereba. Marca de bexiga ou vacina. E tem piriri, tem lombriga.” Como diria Calcanhoto numa de suas letras.
“Confessando bem, todo mundo faz ...
Reparando bem, todo mundo tem...
Quem não tem?
Procurando bem
Todo mundo tem...”

Cris: criou mentiras e segue sozinha...

OPMET

Ontem era sábado.Dia 26.07.2008. Eram sete horas da noite.
Hoje é domingo. Dia 27.07.2008. São sete horas da noite.
Amanhã é segunda-feira. Dia 28.07.2008. Será ainda sete horas da noite.
Tempo marcado, ritmo controlado. É a vida ritmada no tempo.
Correr contra o tempo. Tempo marcado para se ganhar e se perder.
Um dia após o outro, as horas marcadas por minutos que ditam o fazer.
Segundos não podem ser perdidos, pois os minutos são valiosos.
E mesmo assim, a vida é curta, o tempo é curto.
Mas temos vinte e quatro horas...e todos desperdiçados no tempo ritmado do ter pra ser. Justificativas em torno de: não tenho tempo a perder. Perder o quê? Um dia após o outro...

Cris: usa um relógio que tem o curso do ponteiro ao contrário!! esquece disso sempre e vive repartindo a noite em vários dias.







por laerte.

25/07/2008















e dançando na noite sentia-se livre e mais tranquilo, calmo por assim dizer.
o ambiente estava cheio de recheios sexuais, alcoólicos, energéticos,e ... , pra evitar apologia, mais pelo menos é bom demais.
estava em um lugar onde as pessoas estão fugindo da agonizante pressão ( ela em todos os sentidos) sinta ela até e não saber pegar garfo e faca, o talher.
era realmente pequeno e muito abafado mal se podia respirar.
Aliais entre tantas outras coisas em extinção, o ar nossa panela real está bem carregada de tempero.
eu adorei os olhares, eles não estavam preocupados e não se escondiam.
mais no senado o ambiente de descarrego, não consigo dançar nesta boate sodomita, esse antro de alibaba, esse centro de o poderoso chefão, nesta casa de judas, nesse ninho de cobras, nessa sauna de Calígula.
eu tenho que me sentar na janela e ver as coisas com a língua e o corpo parado.
a janela aprova de bala e com película 100% negra.
só pra evitar mil e um transtorno.

22/07/2008

gatilhar


Estabelecidos e outsiders.




APRESENTAÇÃO À EDIÇÃO BRASILEIRA

A sociologia das relações de poder de Norbert Elias
Federico Neiburg [1]

As palavras establishment e established são utilizadas, em inglês, para designar grupos e indivíduos que ocupam posições de prestígio e poder. Um establishment é um grupo que se auto-percebe e que é reconhecido como uma "boa sociedade", mais poderosa e melhor, uma identidade social construída a partir de uma combinação singular de tradição, autoridade e influência: os established fundam o seu poder no fato de serem um modelo moral para os outros.
Na língua inglesa, o termo que completa a relação é outsiders, os não membros da "boa sociedade", os que estão fora dela. Trata-se de um conjunto heterogêneo e difuso de pessoas unidas por laços sociais menos intensos do que aqueles que unem os established. A identidade social destes últimos é a de um grupo. Eles possuem um substantivo abstrato que os define como um coletivo: são o establishment. Os outsiders, ao contrário, existem sempre no plural, não constituindo propriamente um grupo social.

Os ingleses utilizam os termos establishment e established para designar a "minoria dos melhores" nos mundos sociais mais diversos: os guardiães do bom gosto no campo das artes, da excelência científica, das boas maneiras cortesãs, dos distintos hábitos burgueses, a comunidade de membros de um clube social ou desportivo.

Os habitantes do povoado industrial no qual Norbert Elias e John Scotson realizaram a pesquisa que serve de base a este livro também descreviam a diferença e a desigualdade social como relações entre estabelecidos e outsiders. Ainda que, segundo os indicadores sociológicos correntes (como renda, educação ou tipo de ocupação), Winston Parva fosse uma comunidade relativamente homogênea, não era esta a percepção daqueles que ali moravam. Para eles, o povoado estava claramente dividido entre um grupo que se percebia, e que era reconhecido, como o establishment local e um outro conjunto de indivíduos e famílias outsiders. Os primeiros fundavam a sua distinção e o seu poder em um princípio de antigüidade: moravam em Winston Parva muito antes do que os outros, encarnando os valores da tradição e da boa sociedade. Os outros viviam estigmatizados por todos os atributos associados com a anomia, como a delinqüência, a violência e a desintegração.

Como explica Elias no importante ensaio teórico que abre o livro, Winston Parva se transformou, aos olhos dos pesquisadores, em um verdadeiro laboratório para a análise sociológica, revelando as propriedades gerais de toda relação de poder. As categorias estabelecidos e outsiders se definem na relação que as nega e que as constitui como identidades sociais. Os indivíduos que fazem parte de ambas estão, ao mesmo tempo, separados e unidos por um laço tenso e desigual de interdependência.

Superioridade social e moral, autopercepção e reconhecimento, pertencimento e exclusão são elementos dessa dimensão da vida social que o par estabelecidos-outsiders ilumina exemplarmente: as relações de poder [2]. Junto com o termo "establishment", são palavras rigorosamente intraduzíveis, pois descrevem uma forma "tipicamente inglesa" de conceituar as relações de poder, de um modo abstrato ou puro, independente dos vários contextos concretos nos quais essas relações podem realizar-se. A força da sociologia de Elias consiste em mostrar de modo empiricamente consistente o conteúdo universal dessa forma singular de relações de poder - em descobrir, como diriam os antropólogos, a contribuição inglesa, e de Winston Parva, para uma teoria geral das relações de poder [3].

Norbert Elias chegou a Londres em 1935, dois anos depois de ter deixado a Alemanha, seu país de origem. Morou quase quatro décadas na Inglaterra, até que na metade dos anos 70 mudou-se para Amsterdã, quando sua obra começava a ser reconhecida internacionalmente. Os estabelecidos e os outsiders é o trabalho mais importante realizado por Elias durante esses 40 anos nos quais pouco publicou, ocupando um lugar marginal com relação à sociologia da época. A pesquisa foi realizada no final dos anos 50 em uma pequena comunidade batizada com o nome fictício de Winston Parva. O livro foi editado pela primeira vez em 1965, quando Elias era professor da Universidade de Leicester.

Os estabelecidos e os outsiders ocupa um lugar singular na história da teoria social do período posterior à Segunda Guerra Mundial, quando a sociologia (e, principalmente, a sociologia escrita em língua inglesa) estava dominada pelo modelo estrutural-funcionalista, associado à figura de Talcott Parsons. Segundo esse modelo, que se organizava em torno da oposição sociologia teórica-sociologia empírica, quanto mais localizado fosse o objeto de estudo e quanto menor fosse a sua escala, menor seria o alcance da teoria, a pretensão de uma obra e o status de um autor. Nessa hierarquia de autores, obras e objetos, textos como o de Elias e Scotson estavam condenados a ocupar um lugar menor. No quadro da divisão do trabalho sociológico, o livro podia ser identificado com os "estudos de comunidade", um gênero que, apesar de estar em franca expansão na época, ocupava um lugar claramente subordinado e sobre o qual pesava um estigma equivalente ao atribuído aos subúrbios operários que eram o seu principal referencial empírico.
Trata-se do único livro propriamente etnográfico realizado por Norbert Elias, cuja obra é mais associada à sociologia histórica, centrada na interpretação de fontes escritas. Os estabelecidos e os outsiders é o resultado de aproximadamente três anos de trabalho de campo. Durante esse período, Scotson era professor de uma escola de Winston Parva, enquanto Elias trabalhava para um Programa de Educação de Adultos na região. É uma monografia em que se combinam dados oriundos de fontes diferentes: estatísticas oficiais, relatórios governamentais, documentos jurídicos e jornalísticos, entrevistas e, principalmente, "observação participante". Uma das suas virtudes principais reside, precisamente, na produtividade teórica desse ecleticismo metodológico. O tratamento de fontes diversas permite alcançar o conjunto de pontos de vista (e de posições sociais) que formam uma figuração social, e compreender a natureza dos laços de interdependência que unem, separam e hierarquizam indivíduos e grupos sociais [4].
No entanto, no livro, não há nenhuma discussão puramente teórica deste argumento. Há, em compensação, várias demonstrações empíricas, entre as quais se destaca a discussão relativa à noção de "anomia". Ao longo do texto, e especialmente em um dos seus apêndices, Elias propõe recuperar o sentido descritivo que tinha essa noção no estudo do suicídio realizado por Émile Durkheim no final do século passado. Para o sociólogo francês, lembra Elias, o "suicídio anômico" resultava de condições sociais específicas, fazendo parte de uma forma social particular. Na sociologia anglo-saxã do pós-guerra, ao contrário, a noção de anomia referia-se a um estado de ausência, de falta de regras e de ordem, de não-estrutura; possuía o sentido normativo de um julgamento moral, associado aos mesmos valores que, em Winston Parva, serviam para estigmatizar os outsiders. Elias não só demonstra que existe uma afinidade entre o ponto de vista de algumas teorias sociológicas e, por exemplo, as fofocas dos estabelecidos sobre os recém-chegados (analisadas especificamente em um dos capítulos), mas também considera alguns dos canais que comunicam esse pontos de vista: a presença de outros agentes sociais que contribuem para a naturalização dessas diferenças sociais e das formas de percebê-las, como os "sociólogos aplicados", os jornalistas e os elaboradores e implementadores de políticas (no duplo sentido de públicas e de partidárias).

Como em outros trabalhos de Elias, dados empíricos aparentemente menores e insignificantes (os "costumes" no caso do O processo civilizador) transformam-se aqui em via privilegiada para tomar distância das formas consagradas de enunciar os problemas em ciências sociais, mostrar como essas teorias contribuem para a construção da realidade social e iluminar as formas mais gerais da vida social. Essa "reflexividade" singular, que é uma das característica mais notáveis da sociologia de Elias, confere a este livro uma enorme atualidade, sugerindo caminhos para criticar e reformular algumas das questões que organizam a agenda da ciência social contemporânea em torno de expressões como "exclusão" ou "violência".

A versão em português que estamos apresentando contém o posfácio que Elias escreveu para a edição alemã do livro, publicada em 1993. Elias fala ali de dois mundos sociais, diferentes de Winston Parva, que ilustram bem uma das virtualidades de toda relação entre estabelecidos e outsiders: o uso da força física, a violência e o assassinato. Um desses mundos é o das relações raciais e de gênero no sul dos Estados Unidos, nas primeiras décadas deste século. Depois da abolição da escravidão, os homens brancos perderam os seus privilégios sobre as mulheres negras, mas continuava sendo legítimo para eles utilizar a força física contra os negros e, ainda, matá-los se não respeitassem o tabu referente às mulheres brancas. Toda relação sexual entre um homem negro e uma mulher branca era vista como "violação" (física, da vítima, e da ordem social estabelecida) e, por isso, suscetível de ser penalizada jurídica e moralmente, segundo os códigos de honra que legitimavam essa manifestação de superioridade que é um assassinato. O outro universo social mencionado no texto é o das relações entre alemães e judeus alemães antes da Segunda Guerra Mundial, o mundo da sua própria infância, adolescência e juventude [5].
Norbert Elias nasceu em 1897 na cidade de Breslau, que hoje, com o nome de Wroclaw, pertence a Polônia. Sua família era uma das tantas famílias de "judeus alemães" que viviam em um mundo social atravessado pela tensão entre o sentido de inclusão e o de exclusão, uma vez que os judeus ocupavam o lugar de minoria estigmatizada nessa figuração social que era a nação alemã. Entre os presentes que Elias recebeu quando fez treze anos de idade, por ocasião do seu Barmitzvá (o ritual judeu de entrada no mundo dos adultos), encontravam-se peças da cultura clássica do seu país: livros de Schiller e Goethe. No início da Primeira Guerra Mundial, o jovem Elias se alistou como voluntário no exército e lutou na frente ocidental. Em 1933, quando os nacional-socialistas chegaram ao governo, encontrava-se preparando sua "tese de habilitação", sob a orientação de Alfred Weber, e desempenhando a função de assistente de Karl Mannheim na Universidade de Frankfurt. A rápida transformação do anti-semitismo em política de Estado teve o efeito de abortar sua promissora carreira universitária, o que, sem dúvida, deve ter influenciado na sua rápida decisão de abandonar Alemanha. Os seus pais, como muitos outros judeus alemães, demoraram bem mais a perceber que nas relações entre ambos os termos (judeu e alemão) havia se produzido uma alteração que tornava possível o extermínio. O último encontro de Elias com seus pais ocorreu em 1938, em Londres. Hermann Elias morreu em Breslau em 1940; sua mãe, Sophie, foi assassinada em Auschwitz, em 1941.

Quando, em 1977, a Universidade de Frankfurt instituiu o prêmio Theodor W. Adorno, Norbert Elias, então com 80 anos, foi o primeiro a ser homenageado (Elias morreu, em 1990, em Amsterdã). Na cerimônia de premiação, realizada no dia 2 de outubro, no auditório principal da universidade, Wolf Lepenies referiu-se a Elias como um outsider, propondo algumas conexões entre a vida do sociólogo alemão e a sua singular sensibilidade sociológica (Lepenies: 1978). Suas palavras sugeriam que a figura de Elias oferece uma interessante oportunidade para refletir sobre a biografia social de um autor - incluindo os vínculos entre a sua trajetória pessoal, o conteúdo e as leituras da sua obra. Trata-se, sem dúvida, de um árduo problema para a sociologia. Um problema em relação ao qual Os estabelecidos e os outsiders (livro escrito em inglês sobre a Inglaterra) parece contribuir para isso de forma particular, nos permitindo considerar as relações existentes entre a experiência social de um indivíduo e a dimensão nacional da vida social.

21/07/2008

ligou é sucesso, vol.3



metaaaaaaaaaaaaaaaaal!



metal mesmo é death metal. música de gente brava. porque metal é música de gente brava.



e eis que eu iria postar uma banda de death metal aqui. ou melhor, iria indicar um link para uma música da banda. mas acabo de descobrir que o seu nome (banda norte-americana) e a música (com letra em inglês), não podem ser publicados aqui neste servidor.


interessante.


mas taí o link pro youtube. curte lá. delícia.


http://www.youtube.com/watch?v=0cMtGGQrgjA

18/07/2008

ABSURDOS - PARTE II

Queridos leitores do Afuga:

Eu não estou indo muito bem. Ando batendo palmas para alguns poucos tolos e, pelas minhas contas, somente uns três ou quatros batem palma pra mim. É, realmente é uma conta singela. Falta bastante para atingir a marca dos cinqüenta tolos. Mas, sou brasileira e não desisto nunca!!!! Ainda chego lá. É meu sonho!!!
Você pode me ajudar a concretizar este sonho. Comente este texto, liste os absurdos que você ouve por aí. Juntos, podemos organizar o “Almanaque Afuga dos Absurdos Humanos”. Tenho certeza que será um record de vendas. Conto com você. Obrigada.

ABSURDOS - PARTE I

Ande por aí, ouça, observe: só tem gente falando absurdos.
Ligue o rádio: absurdos. Ligue a TV: absurdos. Vá a missa: absurdos. Câmara de vereadores: absurdos. Reuniões: Tentativas de conspirações absurdas????
Fale com sua mãe, com seus tios;
Fale com aquele visinho: funcionário exemplar, tantos anos dedicados a empresa de seu patrão, carro popular zero na garagem, casa na praia, apartamento na cidade com floreira na janela, sistema de segurança para ninguém roubar-lhe o trabalho de uma vida. Que ironia! Roubar-lhe o trabalho de uma vida... como se já não tivesse sido extorquido a vida inteira!
Fale com aquele político, com aquele servidor público, ouça o que eles têm a dizer.
- constate quantos absurdos.
E a lista é grande: pedagogos, psicólogos, advogados, jornalistas, coordenadores, pastores, filósofos, mestres e doutores, noivas... e por aí vai.
Bem se diz que onde há um tolo pra dizer absurdos, tem pelo menos cinqüenta outros tolos para bater palmas.

16/07/2008

tantos sonhos.
os mais diversos possíveis.
e aqui estamos nós vivendo um caus de inúmeras coisinhas fúteis e de bem menos valor que o respeito a vida.
é bem melhor para muitos uma célula congelada do que curas de doenças.
e delegamos sempre mais e mais pecados a tantos que já temos. Alguns mal podem comer, os deuses passam mal com a comida.
criamos , criamos, recriamos e recriamos...
estamos demais perfeitos e demais loucos.
que merda é essa? quem determinou?
Marca( não gente).
para representar valor dos seres humanos.
onde já se viu.
cuecas e calcinhas custar tanto.

Por que entre outras coisas elas mal aparecem e sevem somente para:
está ali, próximo dos espelidores de dejectos e ...
não sou um merda melhor de gente só por está com uma tênes da nike.
alguém tem um cu pra ser viver melhor que esse
eu quero uma quartinho de nuevo, nuevo, nuevo, nuevo.
o PIB do País nunca cresceu tanto.
só não diminui o desvios de dele.
que putária de planeta é esse?
desabafo de uma cão não evoluído.
por que cão evoluído esta sempre em loja pra cão .
que luxo:






14/07/2008

BICHO HOMEM

Ouvi hoje que o bicho homem está em extinção. Isso mesmo, tem sido noticiado por todos os meios de comunicação.
O ibama já declarou que o bicho homem está em extinção. A defesa civil também se manifestou e declarou estado de emergência.
A situação está grave, até a cia foi contatada. E nesse exato momento está monitorando as relações do homem nas cidades, nos campos e até no espaço. Procura-se o bicho: o bicho homem.
Os cientistas montaram uma cúpula para discutir as maneiras de evitar a extinção. Nas próximas horas, se encontram com representantes do estado e criarão medidas de urgências em nome do bicho homem.
Instituições especializadas aplicam questionários com os habitantes a fim de coletarem dados mais precisos. Especialistas no assunto detalham através de gráficos a situação. Cartilhas são distribuídas à população. Nas escolas se ensinam boas maneiras do ser bicho homem, ensinam como ser bicho homem. Tudo isso, para evitar o seu desaparecimento.
E assim por diante, as medidas e as ordens são tomadas e direcionadas.
Mas o homem muito bem treinado se adapta a tudo conforme o planejado. Não há com o que se preocupar. O homem desempenha muito bem a sua função e já introjetou como ser bicho homem. Não é preciso pensar, refletir e muito menos viver, basta agir de acordo...

Realmente o bicho homem está em extinção! O que permite dizer que os que ainda existem: estão fantasmagoricamente resistindo.

Cris: é um bicho homem que se move fantasmagoriando...

BOAS-VINDAS

em plena era moderna e da tecnologia, o Afuga não poderia deixar de participar.
agora, somos chiques, bem!!
estamos na net... papel é coisa do passado, a moda agora é world wide web.
com um blog pra incomodar e uma página no orkut pra incitar!!! ... é isso aí, que continuamos assim... a pôr o dedo na ferida e que façamos a nossa trilha e a nossa canção nesse mundo de cão.
ão, ão, ão nas estreitas relações do bicho homem, o Afuga se move!!!

13/07/2008

ligou é sucesso

Vê se me entende, olha o meu sapato novo
Minha calça colorida o meu novo way of life
Eu tô tão lindo porém bem mais perigoso
Aprendi a ficar quieto e começar tudo de novo

O que eu quero, eu vou conseguir
O que eu quero, eu vou conseguir
Pois quando eu quero todos querem
Quando eu quero todo mundo pede mais
E pede bis

Eu tinha medo do seu medodo que eu faço
Medo de cair no laçoque você preparou
Eu tinha medo de ter que dormir mais cedo
numa cama que eu não gosto só porque você mandou...

Você é forte mais eu sou muito mais lindo
O meu cinto cintilante, a minha bota, o meu boné
Não tenho pressa, tenho muita paciência
Na esquina da falência que eu te pego pelo pé

Olha o meu charme, minha túnica, meu terno
Eu sou o anjo do inferno que chegou pra lhe buscar
Eu vim de longe, vim d´uma metamorfose
Numa nuvem de poeira que pintou pra lhe pegar

Você é forte, faz o que deseja e quer
Mas se assusta com o que eu faço, isso eu já posso ver
E foi com isso justamente que eu vi
Maravilhoso, eu aprendi que eu sou mais forte que você

O que eu quero, eu vou conseguir
O que eu quero, eu vou conseguir
Pois quando eu quero todos querem
Quando eu quero todo mundo pede mais
E pede bis, e pede mais...

11/07/2008














felizes nós estamos os homens estão nos alimentando. Ser rato não é ruim mais ser gente sim... Nós vivemos em comunidade que os homens dizem viver.
Comemos os mesmo alimentos e vivemos nós mesmo quietos sem pagar muito altos nosso preços. Vivemos como ratos isso não é o que importa.
O importante é viver.

10/07/2008

Voto Nulo, vol.1


TUDO o que pode ser dito a respeito do sufrágio pode ser resumido em uma frase: Votar significa abrir mão do próprio poder.
Eleger um senhor, ou muitos senhores, seja por longo ou curto prazo, significa entregar a uma outra pessoa a própria liberdade.
Chamado monarca absoluto, rei constitucional ou simplesmente primeiro ministro, o candidato que levamos ao trono, ao gabinete ou ao parlamento sempre será o nosso senhor. São pessoas que colocamos "acima" de todas as leis, já que são elas que as fazem, cabendo-lhes, nesta condição, a tarefa de verificar se estão sendo obedecidas.
Votar é uma idiotice.
É tão tolo quanto acreditar que os homens comuns como nós, sejam capazes, de uma hora para outra, num piscar de olhos, de adquirir todo o conhecimento e a compreensão a respeito de tudo. E é exatamente isso que acontece. As pessoas que elegemos são obrigadas a legislar a respeito de tudo o que se passa na face da terra: como uma caixa de fósforos deve ou não ser feita, ou mesmo se o país deve ou não guerrear; como melhorar a agricultura, ou qual deve ser a melhor maneira para matar alguns árabes ou negros. É muito provável que se acredite que a inteligência destas pessoas cresça na mesma proporção em que aumenta a variedade dos assuntos com os quais elas são obrigadas a tratar.
Porém, a história e a experiência mostram-nos o contrário.
O poder exerce uma influência enlouquecedora sobre quem o detém e os parlamentos só disseminam a infelicidade.
Nas assembléias acaba sempre prevalecendo à vontade daqueles que estão, moral e intelectualmente, abaixo da média...

Votar significa formar traidores, fomentar o pior tipo de deslealdade.
Certamente os eleitores acreditam na honestidade dos candidatos e isto perdura enquanto durar o fervor e a paixão pela disputa.
Todo dia tem seu amanhã. Da mesma forma que as condições se modificam, o homem também se modifica. Hoje seu candidato se curva à sua presença; amanhã ele o esnoba. Aquele que vivia pedindo votos, transforma-se em seu senhor.
Como pode um trabalhador, que você colocou na classe dirigente, ser o mesmo que era antes já que agora ele fala de igual para igual com os opressores? Repare na subserviência tão evidente em cada um deles depois que visitam um importante industrial, ou mesmo o Rei em sua ante-sala na corte!
A atmosfera do governo não é de harmonia, mas de corrupção. Se um de nós for enviado para um lugar tão sujo, não será surpreendente regressarmos em condições deploráveis.
Por isso, não abandone sua liberdade.
Não vote!
Em vez de incumbir os outros pela defesa de seus próprios interesses, decida-se. Em vez de tentar escolher mentores que guiem suas ações futuras, seja seu próprio condutor. E faça isso agora! Homens convictos não esperam muito por uma oportunidade.
Colocar nos ombros dos outros a responsabilidade pelas suas ações é covardia.
Não vote!

Por Elisée Reclus e publicado na Revista Mother Earth editada por Emma Goldman.



09/07/2008

Língüistas

Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
Pergunta tolo, sem sentido e razão.
É verdade que o ser humano pode ser domesticado como um cavalo selvagem, uma gato, um cão, um inexperiente tatu, entre tantos outros animais, até mesmo uma cobra e sair por ai se arrastando e jurando que é gente pensante?
Amala e Kamala ( meninas lobos).
Menino Porco ( Florianopols).
Genie (presa a uma cadeira pelo pai, mãe cega, e pai só fala com ela imitando um cão, sons externos confusos.
e pra que exemplo melhor que:

A denúncia de uma garota de 16 anos levou a polícia americana a retirar cerca de 400 crianças e jovens de uma seita cujos membros praticavam a poligamia no Texas. Documentos oficiais divulgados nesta terça-feira apontam que adolescentes eram obrigadas a se casar e a manter relações sexuais com homens adultos na fazenda YFZ (Yearn For Zion), localizada a sudoeste de Dallas. Que garotinha fofa, seria ela parente do primata mais próximo? Essa realmente pulou a cerca.



08/07/2008

07/07/2008

Selvagem x Civilizado.






Eu prefiro ser selvagem!











chacina

















overdose








sem comentário.















troca de tiros entre Policia e bandido?








....decapitação












não é treinamento.











assassinato.








eu quero você ?

É muito estranho tentar se sentir gente, prifiro me sentir desleal a esse ideal.

06/07/2008

ligou é sucesso


Fofoqueiro é a imagem do cão.
Bezerra da Silva.

Fofoca pra mulher é feio
Pra barbado é pior, podes crer
Fofoca pra mulher é feio
Pra barbado é pior, podes crer
Assim como ele fala de você pra mim
Também mete o malho de mim pra você

É que fofoqueiro é um atraso de vida
Não é sujeito homem, é um safadão
Cara a cara não fala, só fala por trás
Ele até mete o malho na vida do cão
E quando o pilantra se vê prensado
Ele treme na base e começa a chorar
É que o coisa ruim é um tremendo patife
Cagueta os irmãos para se aguentar

Fofoca pra mulher é feio
Pra barbado é pior, podes crer
Fofoca pra mulher é feio
Pra barbado é pior, podes crer
Assim como ele fala de você pra mim
Também mete o malho de mim pra você

É que o língua ferina não é brincadeira
Ele faz a caveira até do satanás
Faz mulher casada perder o marido
E malandro passar o amigo pra trás
Esse prego chegou lá no céu
Logo organizou um tremendo conflito
Fez são pedro pegar são joão de bolacha
E são jorge guerreiro atropelou benedito
O canalhocrata foi expulso do céu
E parou no inferno como um indigente
Chegou lá inventou que o saci-pererê
Perdeu sua perna mancando com jeito

Fofoca pra mulher é feio
Pra barbado é pior, podes crer
Fofoca pra mulher é feio
Pra barbado é pior, podes crer
Assim como ele fala de você pra mim
Também mete o malho de mim pra você

02/07/2008

01/07/2008

Um cantinho.















tem muita gente!
um cantinho pra que?
Para os humanos falarem o que sentem.
Psico + sufocado + medo + fechado + acusação + sem fala+ pode até falar + nada.
+ morte = descanso.